segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Aula do 08/11/14 - Repertórios ornamentais na 1ª republica 











Tivemos hoje em nosso curso a ilustre presença do profº Dr. Arthur Valle (Doutor em História e Crítica da Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da EBA), que ministrou a primeira aula sobre contemporaneidade da arte Neomarajoara e suas reinvenções através de intelectuais da época do inicio da republica.



         Nessa obra, Rego Monteiro alia duas formas poéti-cas, a plástica e a textual, numa descrição lírica da cidade de Paris. Unindo ilustrações e curtos poemas, escritos em ca-racteres góticos, a obra pode ser vista como adesão de Rego Monteiro à voga dos poemas ilustrados que atraíram diver-sos personagens da vanguarda francesa. O chamado “Livre d’Artiste” surge na França, no começo do século, associado a uma nova concepção de arte. Um dos primeiros empreen-dimentos desse tipo parece ter sido Parallèlement (1900), de Verlaine, cujas ilustrações foram feitas por Bonnard por encomenda de Vollard. O mesmo marchand encomenda a Picasso as ilustrações para a História Natural (1942), de Buf-fon, a Chagall as pinturas das Fábulas de La Fontaine (1952) e das Almas Mortas (1948), entre muitas outras realizações do tipo. Concebido como objeto artístico, o livro “d’artiste” devia configurar uma obra de arte total, concretizada em um livro de luxo, quase sempre feito em pequena tiragem, de um modo artesanal.10 A obra de Monteiro adequa-se, sob mais de um ponto de vista, a esse modelo. Quelques Visages se constrói sobre as correspondências entre texto e imagem.






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Não deixe de se preparar, e tomar as vacinas pendentes.


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